Jurema,
ao acordar, fez tudo o que estava acostumada a fazer. Sempre foi muito
metódica. Bebeu um copo d´água, em jejum, que deixara de véspera sobre a
mesinha de cabeceira. Espreguiçou-se e esfregou os olhos com as costas das
mãos. Benzeu-se e agradeceu a Deus por uma boa noite de sono e por um novo dia
a viver. No banheiro lavou o rosto, escovou os dentes e passou uma escova nos
cabelos. Foi aí que não reconheceu a imagem que viu através do espelho. Aquele
rosto não poderia ser o dela. Parecido, talvez. As olheiras estavam fundas, como
se tivesse tido uma noite mal dormida e os olhos inflamados como se tivesse
chorado a noite inteira. Não lembrou de ter tido pesadelo. Preocupou-se.
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